DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/4774
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSilva, Elora Daiane de Menezes-
dc.date.available2023-07-18T14:14:41Z-
dc.date.issued2022-05-09-
dc.identifier.citationSILVA, Elora Daiane de Menezes. Avaliação da susceptibilidade de Rhodnius prolixus e Triatoma maculata à infecção pelo Trypanosoma cruzi após submissão ao xenodiagnóstico de pacientes com doenças de Chagas. 2022. 27 f. TCC (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/4774-
dc.description.abstractINTRODUCTION: American trypanosomiasis, better known as Chagas disease, in honor of its discoverer, physician Carlos Chagas, is among the five most important endemic diseases in Latin America. This disease is caused by the flagellate protozoan, Trypanosoma cruzi, and is traditionally transmitted to humans through the contaminated feces of vector insects belonging to the subfamily Triatominae, known as barbeiros. Xenodiagnosis is a method used as a parasitological examination to complement the diagnosis of this disease. The procedure uses triatomines as a biological culture medium for the detection of T. cruzi infection. Studies suggest that xenopositivity may be associated with greater or lesser susceptibility of the triatomine species. OBJECTIVE: To evaluate the susceptibility of two species of triatomines (Rhodnius prolixus and Triatoma maculata) to T. cruzi infection used during the xenodiagnosis of patients with Chagas' disease. METHODS: Two groups of 20 nymphs of the 3rd stage of the species, created in the laboratory, used in the xenodiagnosis of 16 carriers of Chagas' disease were followed up. The nymphs were weighed before and after the blood meal and the feces were observed on slides, through the fresh examination, in readings, performed at intervals of 15, 60, 90, 180 days after the xenodiagnosis. RESULTS: It was observed that Rh. prolixus ingested a greater amount of blood (mean of 0.199g) than T. maculata (0.143), with a difference of 0.056. The average Rh weight. prolixus before the meal was 0.033g and after it was 0.232g while T. maculata before it was 0.068g and after it was 0.211g. There was no positivity for T. cruzi infection in the two species after the analysis of 496 slides in the four established time intervals. CONCLUSION: The presence of infection by T. cruzi in the species observed during 180 days after xenodiagnosis was not observed using the direct fresh examination method. It is observed, however, that Rh. prolixus ingested a greater amount of blood than T. maculata, which indicates the need for investigation of infection by more sensitive methodologies before inferring the absence of parasitemia in carriers or that the species is not susceptible to infection by Trypanosoma cruzi. Keywords: Chagas disease, Xenodiagnosis, Susceptibility.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.subjectXenodiagnósticopt_BR
dc.subjectSusceptibilidadept_BR
dc.subjectChagas diseasept_BR
dc.subjectXenodiagnosispt_BR
dc.subjectSusceptibilitypt_BR
dc.titleAvaliação da susceptibilidade de Rhodnius prolixus e Triatoma maculata à infecção pelo Trypanosoma cruzi após submissão ao xenodiagnóstico de pacientes com doenças de Chagaspt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of the susceptibility of Rhodnius prolixus and Triatoma maculata to Trypanosoma cruzi infection after submission to xenodiagnosis of patients with Chagas' diseasept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.date.accessioned2023-07-18T14:14:41Z-
dc.contributor.advisor-co1Justiniano, Silvia Cassia Brandão-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2408657311809123pt_BR
dc.contributor.advisor1Guerra, Maria das Graças Vale Barbosa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2940481324985304pt_BR
dc.contributor.referee1Silva Junior, Rubens Celso Andrade da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5974502346921793pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8777849760873001pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A Tripanossomíase americana, mais conhecida como doença de Chagas, em homenagem ao seu descobridor o médico Carlos Chagas, está entre as cinco endemias mais importantes da América Latina. Essa enfermidade é causada pelo protozoário flagelado, Trypanosoma cruzi e tradicionalmente transmitida ao homem, por meio das fezes contaminadas de insetos vetores pertencentes à subfamília Triatominae, conhecidos como barbeiros. O Xenodiagnóstico é um método usado como exame parasitologico complemetar no diagnostico dessa doença. No procedimento se usa triatomineos como meio biológico de cultura para a detecção da infecção pelo T. cruzi. Estudos sugerem que a xenopositividade possa estar associada com a maior ou menos susceptibilidade da espécie de triatomíneos. OBJETIVO: Avaliar a susceptibilidade de duas espécies de triatomíneos (Rhodnius prolixus e Triatoma maculata) à infecção pelo T. cruzi usadas durante o xenodiagnóstico de portadores da doença de Chagas. MÉTODOS: Foram acompanhados dois grupos de 20 ninfas de 3a estádio, das espécies, criadas em laboratório, usadas no xenodiagnóstico de 16 portadores da doença de chagas. As ninfas foram pesadas antes e após o repasto sanguíneo e as fezes observadas em lâminas, através do exame a fresco, em leituras, realizadas em intervalos de 15, 60, 90, 180 dias pós o xenodiagnóstico. RESULTADOS: Foi observado que Rh. prolixus ingeriu maior quantidade de sangue, (média de 0,199g) do que e T. maculata (0,143), com uma diferença de 0,056. A média do peso Rh. prolixus antes do repasto foi de 0,033g e após foi de 0,232g enquanto T. maculata antes foi de 0,068g e após foi 0,211g. Não houve positividade para infecção por T. cruzi nas duas espécies após as análises de 496 lâminas nos quatro intervalos de tempo estabelecidos. CONCLUSÃO: Pelo método de exame direto a fresco não foi observado a presença de infecção por T. cruzi nas espécies observadas durante 180 dias após o xenodiagnóstico. Observa-se, no entanto, que Rh. prolixus ingeriu maior quantidade de sangue do que T. maculata, o que indica a necessidade de investigação de infecção por metodologias mais sensíveis antes de inferir ausência de parasitemia em portadores ou que as espécies não são susceptíveis a infecção por Trypanosoma cruzi. Palavras-chave: Doença de Chagas, Xenodiagnóstico, Susceptibilidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.relation.referencesABALOS, J.W. Health education and community participation in the eradication of Chaga’s disease. Rev. Fac. Cienc. Méd. Córdoba, v. 25, n.3, p 279-283, 1967. AZAMBUJA, P.; GARCIA, E. S. Portal da doença de chagas; Ciclo evolutivo. 2017. ARAÚJO-JORGE, T. C, CASTRO, S. L. Doença de Chagas: Manual para experimentação animal: Editora FIOCRUZ; 2000. BARBOSA, M.G.V.; MARCOS, J.; FERREIRA, B.; RUTH, A.; ARCANJO, L.; AMELIA, R. et al. Chagas disease in the State of Amazonas: history, epidemiological evolution, risks of endemicity and future perspectives. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.48 , Uberaba , 2015. BRICEÑO-LEON, R. Aspectos sociales, económicos, políticos, culturales y psicológicos. In: Storino R, Miles J, organizadores. Enfermedad de Chagas. Buenos Aires: Mosby Doyma; 1994. p. 534-41. BALLESTER-GIL, L. M. et al. The knowledge of chagasic patients about their disease: collective construction of a research instrument and test of its applicability, 2007. COURA, José Rodrigues. The main sceneries of Chagas disease transmission. The vectors, blood and oral transmissions - A comprehensive review. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro , v. 110, n. 3, p. 277-282, May 2015 COURA, José Rodrigues; DIAS, João Carlos Pinto. Epidemiology, control and surveillance of Chagas disease: 100 years after its discovery. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 104, supl. 1, p. 31-40, 2009. COURA, J. R., & BORGES-PEREIRA J. Chagas disease: 100 years after its discovery. A systemic review. Acta Tropica, 2010; 115: 5 ,13. CARCAVALLO, R.U, RODRIGUEZ M.E.F, SALVATELLA, R, CASAS, S.I.C, SHERLOCK I.. S, GALVÃO C. Hábitos e fauna relacionada. Atlas dos vetores da doença de chagas nas Américas. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1997. p. 561-600. CHAGAS. C. Nova tripanozomiaze humana. Estudos sobre a morfolojia e o ciclo evolutivo de Schizotrypanum cruzi n. gen., n. sp., ajente etiolojico de nova entidade morbida do homem. Mem Inst Oswaldo Cruz. 1909;1:159–218. CASTRO, T. C. A. Doença de chagas: manual para experimentação animal. Instituto Oswaldo Cruz. 2000; EDITORA FIOCRUZ:368 p. CERISOLA, J. A.; ROHWEDDER, R.; SEGURA, E. L.; PRADO, C. E.; ALVAREZ, M. MARTINI, G .J. W. El xenodiagnóstico. Buenos Aires: Imp Inst Nac Invest Cardiovasc; 1974. DIAS, J.C.P. Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado. Cad Saúde Públ, 2001; 17: 165-169. DIAS, J.C.P. Controle da doença de Chagas. In: Dias J.C.P.; Coura J.R. organizadores. Clínica e terapêutica da doença de Chagas, uma abordagem prática para o clínico geral. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1997; p. 453-467 DIAS, E. Técnica do xenodiagnostico na molestia de Chagas. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 1945; 35:335-42. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra; 1996. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GALVÃO, C.; CARVALHO, R.U.; ROCHA, D. S.; JUBERG, J. A check-list of the current valid species of the subfamily Triatominae Jeannel, 1919 (Hemiptera, Reduviidae) and their geographical distribution, with nomenclatural and taxonomic notes, 2003. GONZÁLEZ, A. F,; CUARTERO, I.G.; DÍEZ, A. G.; FERRERAS, P. Infecciones por protozoos hemoflagelados: leishmaniose, enfermedad de Chagas y tripanosomiasis de Medicina Interna. Complejo Hospitalario Universitario de Albacete. Albacete. España Medicine. v.11, n 54. p. 3194, 2014. GWATIRISA, P. R.; NDAMBA, J.; NYAZEMA, N.Z. The impact of health education on the knowledge, attitudes and practices of a rural community with regards to schistosomiasis control using a plant molluscicide, Phytolacca dodecandra. Cent Afr J Med 1999; 45(4):94-97. LAZZARI, C. R.; Biologia e Comportamento in Vetores da doença de chagas no Brasil [recurso eletrônico] / Cleber Galvão (organizador).Curitiba : Sociedade Brasileira de Zoologia, 2014. 1 recurso eletrônico ; (289 p.) – (Série Zoologia : guias e manuais de identificação / Sociedade Brasileira de Zoologia) LENT, H., & WYGODZINSKY, P. (1979). Revision of the Triatominae (Hemiptera: Reduviidae) and their significance as vectors of Chagas disease. Bulletin of the American Museum of Natural History, 1979; 163: 123–520. LUITGARDS-MOURA, J.F.; VARGAS, A.B.; ALMEIDA CE, MAGNOESPERANÇA, G.;AGAPITO-SOUZA, R.; FOLLY-RAMOS, E.; COSTA, J.; TSOURIS, P.; ROSA-FREITAS, M.G. A Triatoma maculata (Hemiptera, Reduviidae) population from Roraima, Amazon Region, Brazil, has some bionomic characteristics of potential Chagas disease vector. Rev Inst Med Trop Sao Paulo, 2005. 47: 131-137 LUQUETTI, A. O.; RASSI, A. Diagnóstico laboratorial da infecção pelo Trypanosoma cruzi. In: Brener, Z.; Andrade, Z.; Barral-Netto; M.; editores. Trypanosoma cruzi e doença de Chagas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2000. p. 344-78 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doença de Chagas: Aspectos epidemiológicos. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 2010; 8. ed. rev. – Brasília 444 p. : Il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. : Epidemiological Report – Chagas disease, 2021 MONCAYO, A. Progress towards interruption of transmission of Chagas disease. Mem Inst Oswaldo Cruz 1999; 94 Supl 1:401-4 NOGUEIRA, R. Elaboração e análise de questionários: uma revisão da literatura básica e a aplicação dos conceitos a um caso real. Rio de Janeiro : UFRJ/COPPEAD, 2002. OMS/ PAHO/ Chagas disease. https://www.paho.org/hq/ index.php?option=com_topics&view=article&id=10&I temid=40743&lang=en. Accessed November 21, 2019. PERLOWAGORA-SZUMLEWICZ, A.; MULLER, C. A.; MOREIRA, C. J. C. Studies in search of a suitable experimental insect model for xenodiagnosis of hosts with Chagas disease: 4 - The reflection of parasite stock in the responsiveness of different vector species to chronic infection with different Trypanosoma cruzi stocks. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 24, n. 3, p. 165-177 RICARDO-SILVA, A.H.; LOPES, C.M.; RAMOS, L.B.; MARQUES, W.A.; MELLO, C.B.; DUARTE, R.; DE LA FUENTE, A.L.; TOMA, H.K.; REBOREDOOLIVEIRA, L.; KIKUCHI, S.A.; BAPTISTA, T.F.; SANTOS-MALLET, J.R.; JUNQUEIRA, A.C.; GONÇALVES, T.C. Correlation between populations of Rhodnius and presence of palm trees as risk factors for the emergence of Chagas disease in Amazon region, Brazil. Acta Trop 2012 SANTANA, R.A.G.; MAGALHÃES LKC, MAGALHÃES LKC. et al. Trypanosoma cruzi strain TcI is associated with chronic Chagas disease in the Brazilian Amazon. Parasites Vectors 2014;7, 267. SCHOFIELD, C. J., JANNIN J., & SALVATELLA, R. The future of Chagas disease control. Trends in Parasitology, 2006; 22: 58 SHIKANAI-YASUDA, M. A; CARVALHO, N. B. Oral transmission of Chagas disease. Clin Infect Dis. 2012 Mar;54(6):845-52. STRASEN, J.; WILLIAMS, T.; ERTL, G.; ZOLLER, T.; STICH, A.; RITTER, O. Epidemiology of Chagas disease in Europe: many calculations, little knowledge. Clinical Research in Cardiology. 2014;103(1):1-10. SILVA.I.G.; OSTERMAYER,A.L. & SILVA,H.H.G. Importância do método de obtenção das dejeções dos triatomíneos na avaliação da suscetibilidade triatomínica ao Trypanosoma cruzi. Rev.Soc.Bras. Med.Trop., 26:19-24, 1993. TYLER, K. M.; ENGMAN, D. M. The life cycle of Trypanosoma cruzi revisited, vol 31 ( 472-481), 2001. VINHAES, M. C.; DIAS, J.C.P. Doença de Chagas no Brasil. Cad Saude Publica. 2000; 16 Supl 2:7-12. WHO (World Health Organization). Em: <http://www.who.int/wer/2015/wer9006.pdf> Acessoem 11 de junho, 2019.pt_BR
dc.subject.cnpqCiências biológicaspt_BR
dc.subject.cnpqBiologia molecularpt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:ENS - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.