DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2893
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSilva, José Clibas Macedo Souza da-
dc.date.available2020-07-15-
dc.date.available2020-07-20T21:11:22Z-
dc.date.issued2019-05-25-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2893-
dc.description.abstractThe importance of the group of laws required in the sanitation sector controlling process - The sanitation sector controlling by laws is a crucial condition to the country development, particularly due to its role as a mechanism associated to protect the public health and the enviromental concerns. It can be watched from the sewage treatment or from the preservation of hidric resources perspective. Despite of the Federal Law nº 11.445/07, there is a lack of support from the regulatory instituitions, especially associated to promoting public development policies, according to the World Health Organization (WHO) study, which concluded that for each US$ 1 invested in water and sewage treatment, US$ 4, 3 (four dollars and 30 cents) in health costs in the world. Equally salutary is the creation of mechanisms to conciliate, in an articulated way, the national water resources policy (Federal Law nº 9.433/97), with basic sanitation throughout the national territory, considering the regional, economic and geographical aspects, especially regarding the irregular distribution of water resources in the country. For this reason, basic sanitation can not be treated as just a public service, separated from water resources management and regulation instruments, but rather an approach that is in line with the systematic proposal in Federal Laws nº 9.433/97 and 11.445/07 that the lack of basic sanitation infrastructure coupled with the disorderly exploitation of water resources leads to pollution of water and groundwater. The city of Manaus, in spite of had been pioneer in water supply and sewage treatment in Brazil, has historically been facing innumerable problems related to these subjects, arising from the negligence of the competent authorities who has being shown unprepared to bring discipline to the service suppliers. The present study analyzed the state and municipal legislation applicable to the topic, suggested editing a specific bill for the problem of compulsory connection to services, proposed the adoption of agreements signed with the Public Authorities, already used in other States and that brought practical results at a low cost, and lastly, it suggested the implementation of public policies aimed at the universalization of basic sanitation and correct management of water resources, currently used in a disorderly manner, in absolute disagreement with Federal Law nº 9443/97.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSaneamento básicopt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectMeio ambientept_BR
dc.subjectPreservação de recursos hídricospt_BR
dc.titleO caráter compulsório da utilização da rede de abastecimento de água e esgotamento sanitário como mecanismo de gestão dos recursos hídricos na cidade de Manaus/Ampt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-20T21:11:22Z-
dc.contributor.advisor-co1Albuquerque, Carlossandro Carvalho de-
dc.contributor.advisor1Melo, Maria da Glória Gonçalves de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5775764059714944pt_BR
dc.contributor.referee1Melo, Maria da Gloria Gonçalves de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5775764059714944pt_BR
dc.contributor.referee2Liberato, Maria Astrid Rocha-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3718324408807560pt_BR
dc.contributor.referee3Batista, Ieda Hortêncio-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6126299544211259pt_BR
dc.description.resumoO fortalecimento da regulamentação do setor de saneamento é essencial para o desenvolvimento do país, pois se trata de mecanismo de resguardo à saúde pública e do meio ambiente, seja no tratamento de esgotos, seja na preservação de recursos hídricos. Apesar do advento da Lei federal nº 11.445/07, o setor ainda carece de apoio dos órgãos regulatórios, sanitários e de meio ambiente na promoção de políticas públicas de fomento à universalização do saneamento básico, fundamental para o desenvolvimento regional, conforme atesta o estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que concluiu que, para cada US$ 1 (um dólar) investido em tratamento de água e esgoto, são economizados US$ 4,3 (quatro dólares e 30 centavos) em custos com saúde no mundo. Igualmente salutar é criar mecanismos para conciliar, de forma articulada, os objetivos política nacional de recursos hídricos (Lei federal nº 9.433/97), com o saneamento básico em todo território nacional, considerando as facetas regionais, econômicas e geográficas, especialmente, no tocante a irregular distribuição dos recursos hídricos no país. Por esse motivo, o saneamento básico não pode ser tratado como apenas um serviço público, dissociado dos instrumentos de gestão e regulação dos recursos hídricos, mas deve receber uma abordagem alinhada com a sistemática proposta nas Leis federais nº 9.433/97 e 11.445/07, já que a falta de infraestrutura de saneamento básico aliada a exploração desordenada dos recursos hídricos, acarreta poluição das águas e dos lençóis freáticos. A cidade de Manaus, apesar de ser uma das pioneiras na implantação de redes públicas de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil, historicamente, tem convivido com inúmeros problemas relacionados ao tema, oriundos da desarticulação das políticas públicas e da inobservância da lei. O presente estudo analisou a legislação estadual e municipal aplicável ao tema, sugeriu edição da minuta projeto de lei específico para a problemática da conexão compulsória aos serviços, propôs a adoção de convênios firmados com o Poder Público, já utilizados em outros Estados e que trouxeram resultados práticos a baixo custo, e por fim, a sugeriu implantação de políticas públicas voltadas a universalização do saneamento básico e correto gerenciamento do recurso hídrico, atualmente utilizado de forma desordenada, em absoluto desacordo com a Lei federal nº 9.443/97.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programMESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL EM GESTÃO E REGULAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSpt_BR
dc.relation.referencesALVARES,W.D; MENDONÇA,C.R.; VALADÃO, A. Código das águas. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/codigo-de-aguas. Acesso em: 10 Mar. 2018. AMORIM. João Alberto Alves. Direito das águas: o regime jurídico da água doce no direito internacional e no direito brasileiro. São Paulo. Atlas, 2015. AMPARO, P.P; CALMON, K.M.M. A experiência britânica de privatização do setor de saneamento. Brasília: IPEA, 2000. Texto para discussão nº 701. BORGES, A.M.G. Concessões de serviço público de abastecimento de água aos municípios. Revista de Direito Administrativo – RDA, 2008 p. 98. BRASIL. Art. 2º da Lei federal nº 11.445/2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Brasília, 2007. BRASIL. Decreto-lei nº 248/67 e Lei federal nº 5.318/67. Institui a Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento. Brasília, 1967. CARVALHO, V.M. O Direito do Saneamento Básico. São Paulo: Quartier Latin, 2010. p. 207. CORREIO BRASILIENSE. Do Caso às torneiras: O desafio das águas tratadas. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/especiais/dialogosestrategicos/2016/09/27/noticia-dialogos-estrategicos-correio-braziliense,550154/saneamentobasico-e-a-solucao-para-a-crise-hidrica-que-o-brasil-vive.shtml. Acessado em: 10 Mar 2018. DEMOLINER, K.S. Água e Saneamento Básico - Regimes Jurídicos e Marcos Regulatórios no Ordenamento Brasileiro. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.40. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo. Atlas, 2005. FRANÇA. Lei 64. 1245 de 16 de dezembro de 1964. Institui a lei da água na França. 1964. FREITAS, F.G.; MAGNABOSCO, A.L. Benefícios econômicos e sociais da expansão do saneamento no Brasil. (In): Instituto Trata Brasil. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/beneficios-ecosocio/relatorio-completo.pdf. Acessado em: 18/12/2016. GALVÃO JUNIOR, A.C.; NISHIO, S.R.; BOUVIER, B.B.; TUROLLA, F.A. Marcos regulatórios estaduais em saneamento básico no Brasil. Revista de Administração Pública: v.43, n.1, p.207-227, 2009. GRANZIERA, M.L.M. Direito de águas. São Paulo: Atlas. 2003. p.118. GRAZIANO, L.F.P.L. Saneamento Básico. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017. p. 502. IBC BORRACHAS. Você já ouviu falar em Ciclo da Borracha? Disponível em: http://ibcborrachas.com.br/pt/voce-ja-ouviu-falar-em-ciclo-da-borracha/. Acesso em: 10 Mar. 2018. INSTITUTO TRATA BRASIL - ITB. Saneamento em Manaus “Entendendo e se fortalecendo”. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/novo_site/cms/files/2/arlindo/arlindo_aguas.pdf. Acesso em: 07 Nov. 2016. INSTITUTO TRATA BRASIL – ITB. Novo estudo mostra que universalização do saneamento básico em 20 anos traria ao país benefícios econômicos e sociais de R$ 537 bilhões. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/beneficios-ecosocio/press-release.pdf. Acesso em 09/04/2019. LAHOZ, R.A.L. Serviços Públicos de Saneamento Básico e Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Almedina Brasil, 2015. P. 47-48. LANNIER, A. e PORCHER, S. Gestion Publique ou Privée ? Un benchmarking des services d’eau en France. Revue d'économie industrielle, 2012. LUNA, Guilherme Gomes. Saneamento Básico. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Recursos hídricos: direito brasileiro e internacional. São Paulo: Malheiros, 2002. MANAUS. Lei Delegada Municipal nº 01/2013. Dispõe sobre o funcionamento e a estrutura organizacional do Poder Executivo, define os órgãos e entidades que o integram, fixa suas finalidades, objetivos e competências e dá outras providências. Manaus, 2013. MATOS, Eduardo Lima de. Autonomia municipal e meio ambiente. Belo Horizonte, Del Rey, 2001. MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, 1996. MARQUES NETO, F.A. A construção de poços individuais sob a óptica da Lei 11.445/07. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/26544/a-construcao-de-pocos-individuais-sob-aoptica-da-lei-11-445-07. Acessado em: 18/11/2016. MENDONCA, R. Blog do Coronel Roberto: Catando Letras e escrevendo histórias. Disponível em: http://catadordepapeis.blogspot.com.br/2013/06/revolta-da-manaos-improvements-i.html. Publicado em: 11 jun de 2013. MENDONÇA, R. BLOG DO CORONEL. Catando Letras & Escrevendo Histórias. Disponível em: http://catadordepapeis.blogspot.com.br/2013/06/revolta-da-manaos-improvementsiv.html. Acesso em: 07 Nov. 2016. MILARÉ, É. Direito do Ambiente: doutrina, jurisprudência e glossário. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, SECRETARIA DE RECURSOS HIDRÍCOS. Caderno Setorial de recursos hídricos: http://www.mma.gov.br/ estruturas/161/_publicacao/ 161_publicacao23022011031657.pdf. Acesso em 13.03.18 MORAIS, Alexandre de. Direito constitucional. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. MOREIRA, J. N. M. Custos e Preços como Estratégia Gerencial numa Empresa de Saneamento. Florianópolis: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1998. MOTA, Carolina. Saneamento Básico no Brasil: Aspectos Jurídicos da Lei Federal nº 11.445/07. São Paulo: Quartier Latin, 2009. MUKAI, A.C.M. Saneamento Básico: Diretrizes Gerais - Comentário à Lei nº 11.445 de 2007. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2007, p. 92-93 MUÑOZ, H. R. Razões para um debate sobre as interfaces da gestão dos recursos hídricos no contexto da Lei de Águas de 1997. In: MUÑOZ, H. R. (Org.). Interfaces da gestão de recursos hídricos: desafios da Lei de Águas de 1997. 2.a ed. Brasília: Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, 2000, p. 13-30. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Disponível em: http://www.un.org/ga/ search/view_doc.asp?symbol=A/RES/64/292 PETERS, B. G. American Public Policy. Chatham, EUA: Chatham House, 1996. PICININ, J.; FORTINI, C. Saneamento básico: Estudos e Pareceres à luz da Lei nº 11.445/2007. Belo Horizonte: Fórum, 2009. p. 66. PIERANGELI, J.H. O Livro V das Ordenações Filipinas.in ”Códigos Penais do Brasil”, Ed. RT, 2ª edição, São Paulo, 2004, pág. 57. POZZO, Augusto Neves Dal. Tratado sobre o Marco Regulatório do Saneamento Básico no Direito Brasileiro. São Paulo: Contracorrente, 2017, pág. 871. PRADO, Luiz Regis. Bem jurídico penal e Constituição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. RAGAZZO, C.E.J. Regulação Jurídica, Racionalidade Econômica e Saneamento Básico. Rio de Janeiro: Renovar, 2011. p. 363-364. SANTOS, F.R. Aspectos ambientais da lei de saneamento básico. São Paulo: Quartier Latin. 2010. p.200. SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER,Tiago. Direito Constitucional Ambiental: estudos sobre a Constituição, os Direitos Fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. SENADO NOTÍCIAS. Saneamento básico pode passar a ser direito constitucional. Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/11/17/saneamento-basico-podepassar-a-ser-direito-constitucional. Acesso em: 18 Nov. 2016. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo, São Paulo, Malheiros, 1998, p. 148. SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTE - SNIN. Sistema Nacional de Saneamento Ambiental. Disponível em: http://app3.cidades.gov.br/snisweb/src/Sistema/index. Acessado em: 10 Mar 2018. SOUZA, Jeferson Costa de. Saneamento básico: Universalização, Subsídio e Meio Ambiente. Dissertação (Mestrado em Economia). Universidade de Brasília, Brasília, 2008. TRATA BRASIL. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/ociosidade/ relatorio-completo.pdf. 2015 WIKIPÉDIA. Manaus. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manaus# Coloniza.C3.A7.C3.A3o_europeia. Acesso em: 07 Nov. 2016. WORLD HEALTH ORGANIZATION. UN-water global analysis and assessment of sanitation and drinking-water (GLAAS) 2014 - report. Disponível em: http://www.who.int/water_sanitation_health/publications/glaas_report_2014/en/. Acesso em: 09 Nov. 2016.pt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PROFÁGUA Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O caráter complusório da utilização da rede de abastecimento.pdf663,15 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons