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http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1328
Título: | Epigrammaton libri: Martial in self-analysis? |
Título(s) alternativo(s): | Livros de epigramas: Martial na auto-análise? |
Autor(es): | Costa, Joana Mestre |
Palavras-chave: | Martial;Epigram;Identity;Author - Persona Relationship |
Data do documento: | 21-Jan-2019 |
Editor: | Universidade do Estado do Amazonas |
Abstract: | Marcus Valerius Martialis was an eminent cultivator of the epigrammatic genre, which he polished to its highest form and for which he forged an innovative and daring content, by the cinematic nature of his compositions and by the feature film of the Roman man he offered. While completing the kaleidoscopic depiction of the Caput Mundi of the first century A.D., amidst the myriad of characters the Bilbilitan sketched, the own existence emerges. Therefore, epigram after epigram, it seems possible to trail Martial’s route. For this great tension emerging from the confront between reality, verse by verse, insinuating itself, and fiction, dictated by the filter of poetic creation, and that, through the years, opposed the testimonial literalists’ perspective and the airtight revisionists’ point of view a more harmonious eclectic approach is proposed. Accepting the invitation suggested through Martial’s opus to track his own life, this work aims to establish the limits of a biography and, furthermore, to comprehend how that identity marker, with which the poet coined his epigrams, was the expression not of a self-analysis or a self-praise process but of a reflection over the own poetics, ultimately towards its laud. |
Descrição: | Marco Valério Marcial foi exímio cultor do género epigramático, que burilou até à sua forma mais sublime e para o qual forjou um inovador e arrojado conteúdo, pelo carácter cinematográfico das suas composições e pela longa-metragem que oferece do homem romano. Ao completar a representação caleidoscópica do Caput Mundi do primeiro século d.C., no meio da miríade de personagens que o Bilbilitano esboçou, a própria existência emerge. Portanto, epigrama após epigrama, parece ser possível trilhar o percurso de Marcial. Para esta grande tensão que emerge do confronto entre a realidade, que, verso a verso, se insinua, e a ficção, ditada pelo filtro da criação poética, e que, ao longo dos anos, opôs a perspetiva testemunhal dos literalistas e o ponto de vista estanque dos revisionistas ensaia-se uma mais harmoniosa abordagem eclética. Aceitando o convite que, através da sua obra, lança Marcial para rastrear a própria vida, o objetivo deste trabalho é estabelecer os limites de uma biografia e, além disso, compreender como esse marcador de identidade, com o qual o poeta cunhou os seus epigramas, foi a expressão de um processo não de autoanálise ou de autoelogio, mas de reflexão sobre a sua poética, almejando, em última instância, o louvor dela. |
URI: | http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1328 |
ISSN: | 21784744 |
Aparece nas coleções: | Revista Contra Corrente - Artigos de Periódicos |
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